Este artigo é para você que de repente se sente esgotado, sem forças para dar prosseguimento à sua tarefa na casa espírita, ou mesmo você que pensa em abandonar o “barco”, julgando que já não há mais espaço para você ali.

Antes de qualquer atitude mais séria, medite nestas palavras: já reparou que o espírita mais do que ninguém é uma pessoa de difícil trato, cheio de defeitos, de falsas virtudes que gosta de ostentar ( há exceções é claro) com grande orgulho?

Mas como o Cristo nos disse “são os doentes que necessitam de médico”, e não há na face da Terra hospital espiritual melhor para estes “tipos difíceis”que o espiritismo. Mas você já pensou porque também está incluso nesta lista de pacientes? Necessidade meu irmão, esta é a resposta.

É muito fácil seguirmos o Cristo quando tudo está bem e caminha como esperávamos, mas é nas crises que testamos de que fibra nós somos feitos.

E podemos aguardar crises e mais crises de agora em diante, em plena virada de século; no “fim dos tempos” como dizem alguns, somente “os que perseverarem verão a salvação” como disse Jesus.

Devemos lembrar que o movimento espírita não é a Doutrina espírita e não confundir estes dois jamais, pois a Doutrina é este conjunto de Leis Divinas que regem nossas vidas e foram trazidas pela espiritualidade superior para nos auxiliar na evolução. Já o movimento espírita é a tentativa de nós outros , homens falíveis e mortais, de por em prática a Doutrina no dia a dia.

Se estás melindrado irmão, lembremos o Cristo e seu Evangelho, perdoe....

Não adianta fugir de você mesmo, ficar “pulando”de casa em casa espírita não lhe resolve o problema íntimo, aonde você for haverá sempre problemas de relacionamento.

Sabemos que a situação se encontra quase insuportável, mas não chegou a tua hora de testemunhar? Como os antigos cristãos, você vai se entregar as feras ou negar sua fé em Jesus e sua Doutrina?

Meus queridos, o espiritismo não tem chefes humanos, o Cristo não tem representantes na Terra, todos estamos evoluindo, caminhando para Deus e errando inúmeras vezes. Se você não concorda com alguma coisa, fale, alerte, ajude a mudar para melhor. Não é abandonando o “barco”quando este fura , é que demostraremos maior entendimento do Evangelho.